A vós vos prometo.
Nunca disse o que escrevo,
Nem sei bem o que tenho
Nunca disse bem de onde venho,
Nem muito bem o que devo.
Tenho a sorte do tempo
Em tudo aquilo que tenho,
A quem devo, lhe dou em tempo,
Tempo, tempo que nunca tenho.
Palavras de tempo escrevo,
Em quanta angústia vou sendo,
Em sentido que jamais devo
Em tudo, nunca me arrependo.
Até posso ter todo esse tempo,
Para que dele preciso,
Nunca dele preciso
Talvez morra, com ou sem tempo.
Em vida especial vou tendo,
Em terror e medo vou crescendo,
Com raiva vou morrer
E tudo isto vou ter.
A vós vos prometo.
11/11/2007
Um poema muito lindo oh Márcio, sim senhor ;)
ResponderExcluirAndas muito sentimentalista.
Beijo ^^